451 graus Farenheit, ou 233 graus Celsius, é a temperatura de combustão do papel comum. Logo, dos livros. E os livros são os instrumentos que “incendeiam” as ideias. A sociedade de Farenheit 451, porém, é uma sociedade que preza acima de tudo a paz.
Nessa sociedade afluente e racional, todos vivem em casas confortáveis, vestem-se e se alimentam satisfatoriamente, têm empregos e contam, para se entreter, com ubíquas telas de TV, por onde participam interminavelmente de programas interativos (o livro foi escrito nos anos 1940, o que o torna terrivelmente premonitório). Mas a satisfação material não garante a paz social se houver insatisfação espiritual. Isto é, se existirem a imaginação, a fantasia, os questionamentos, as alternativas. Tudo aquilo de que os livros são depositários.
Os livros são, portanto, proibidos. Porém proibir os livros não elimina os já publicados. Para isso existem os bombeiros, agentes especializados em localizar livros escondidos e em queimá-los in loco (não há necessidade de agentes para combater incêndios, pois as casas, ao contrário das mentes, são agora a prova de fogo). Felizmente, bombeiros com lança-chamas não podem queimar a memória.
Tipo: HQ
Formato: .mobi (convertido do KCC)
Editora: Biblioteca Azul; Graphics edição (16 novembro 2009)
Idioma: Português
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